domingo, 11 de novembro de 2012

O POETA É BELO, de Mário Quintana





O poeta é belo como o Taj-Mahal 
feito de renda e mármore e serenidade 


O poeta é belo como o perfil de uma árvore 
ao primeiro relâmpago da tempestade  


O poeta é belo porque os seus farrapos 
são do tecido da eternidade    



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Transcrito do Blog VERSUSDIVERSUS
- http://versusdiversus.blogspot.com.br


 

sábado, 29 de setembro de 2012

DEFINIÇÕES DE POESIA : Federico Garcia Lorca, Pedro Salinas, Nicanor Parra, Gabriel Celaya, Octavio Paz, Luis Garcia Montero





Federico Garcia Lorca
(Espanha / 1898 - 1936)

"A poesia é a união de duas palavras que ninguém poderia supor que se juntariam, e que formam algo como um mistério."


Pedro Salinas 
(Espanha / 1891-1951)

"A poesia é uma aventura ao absoluto."


Nicanor Parra 
(Chile / 1914)

"Contra a poesia das nuvens, opomos a poesia da terra firme, cabeça fria, coração quente."


Gabriel Celaya
(Espanha / 1911/1991)

"A poesia é uma arma carregada com o futuro."


Octavio Paz
(México / 1914-1998)

"Erotismo e poesia : o primeiro é uma metáfora da sexualidade, a segunda, uma erotização da linguagem."


Luis Garcia Montero
((Espanha / 1958)

"A poesia é um ajuste de contas com a realidade."



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Transcrito do texto
20 DEFINIÇÕES DE POESIA POR GRANDES POETAS
http://universia.com.br

domingo, 12 de agosto de 2012

DEFINIÇÕES DE POESIA : Oswald de Andrade, Fernando Pessoa, Miguel de Cervantes e Pablo Neruda




OWALD DE ANDRADE
(Brasil / 1890 - 1954)

"Aprendi com meu filho de 10 anos que poesia é o descobrimento das coisas que nunca vira antes."


FERNANDO PESSOA
(Portugal / 1888 - 1935)

"Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar só."



MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA 
(Espanha / 1547 - 1606)

"O ano que é farto em poesia costuma ser o mesmo em fome."



PABLO NERUDA 
(Chile / 1904 -  1973)

"A história tem provado a capacidade demolidora da poesia e nela me amparo sem mais nem menos."



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Do texto "20 DEFINIÇÕES DE POESIA POR GRANDES POETAS"
- http://noticias.universia.com.br/


domingo, 29 de julho de 2012

DEFINIÇÕES DE POESIA : Robert Frost, René Char, Milan Kundera, José Martí




ROBERT FROST 
(Estados Unidos / 1874-1963)

"Escrever um poema é descobrir."



RENÉ CHAR
(França / 1907-1988)

"A poesia é o amor realizado do desejo que permanece desejo."



MILAN KUNDERA 
(Checoslováquia / 1929)

"Escrevo pelo prazer de contradizer e pela felicidade de estar só contra todos."



JOSÉ MARTÍ
(Cuba / 1853-1895)

"Um grão de poesia é suficiente para perfumar um século."   



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Transcrito do site UNIVERSIA
(http://www.universia.com.br)



quarta-feira, 11 de julho de 2012

ADONIS (Ali Ahmad Said Esber) : "A poesia exige que o leitor se transforme, como o poeta, em um criador"




"A poesia não pode mudar a sociedade, só pode alterar a noção de relação entre as coisas. A cultura não pode ser melhorada sem uma mudança nas instituições.  A poesia é como o amor, que constantemente renova os sentimentos do povo, revigora e abre horizontes para a beleza da vida. E isso não acontece apenas no nível individual, pois um poema torna-se essencial quando a ciência ou a filosofia não oferece respostas para o mistério da vida."

"A poesia requer um esforço real porque exige que o leitor se transforme, como o poeta, em um criador."

"Um criador precisa sempre estar próximo do que é revolucionário, mas nunca agir como um revolucionário.  Ele não pode falar a mesma língua e tampouco trabalhar no mesmo ambiente político."

"Vivo em eterna criação. Enquanto converso com você, algo vai acontecendo no lado criativo da minha mente, que não pára, trabalha incessantemente.  O mesmo aconteceu enquanto tomava meu café da manhã e deverá de repetir quando eu encontrar meus leitores em Paraty.  A vida é uma constante troca de ideias."



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Transcrito da reportagem "Voz poética contra a submissão",
de Ubiratan Brasil (Agência Estado).
- JORNAL DO COMMERCIO / Caderno C,
pag. 6, Recife, PE, 4/julho/2012
- http://www.jconline.com.br/cultura

sábado, 23 de junho de 2012

NEM TODOS OS POEMAS SE EDITAM, de Walter Cabral de Moura




Nem todos os poemas se editam :
alguns não servem pra nada
além da distração do autor.
Foram simples tentativas
sumirão sem ser notados
sementes que não vingaram
ovas que não germinaram.
Não terão fortuna crítica
nem aplauso e nem vaia
enfim, re nulla, não mais.

E quanto aos que se publicam :
por que haveriam de ter  
serventia que não fosse
a sua só existência ?


Os poemas são assim : 
bastam-se a si, nada mais  
o que não é pouca coisa  
no mundo em que, aliás  
tanta inutilidade  
bem polida e embalada  
passa por ser necessária.  




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Transcrito do livro 
É LENTA A PALAVRA TEMPO,   
de Walter Cabral de Moura
- Editora Babecco, Olinda, 2012. 
http://www.babecco.com 

sábado, 2 de junho de 2012

SEJA POESIA SIM MAS DIGA NÃO, de Souza Lopes




não é a língua
em que se fala poesia e se pratica
o exercício do versa e da vida
e se diga poesia ao contrário;
                              traço por traço
se recorte e se componha o novo abecedário
e poesia se plante no escuro
(a palavra semente e seu lento
germinar ao pé do muro)
seja uivo e fúria e fala e ferida
e poesia só se viva como vida.  



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SOUZA LOPES  - Nasceu no Recife (PE) e viveu 
em São Paulo e na Bahia.  Faleceu em maio deste ano. 
Irmão do artista plástico Marciano Lírio (já falecido), 
sobre quem publicou um livro-homenagem de poesia 
intitulado Todo Fogo (edição do autor, São Paulo,SP), 
e da poetisa Lea Tereza Lopes, que vive em Embu,
município da Região Metropolitana da Grande
 São Paulo.