Um poema chegou às mãos de Ariadne
sempre carinhosa com cada palavra
sempre doce amorosa com cada verso
como quem toca a carne humana.
O poema acariciou a face da poetisa
chegou à sua boca como um beijo
com o seu ritmo forte sensual tropical.
O poema invadiu o seu corpo
e no coração aceso
com a ternura de quem não tem pressa
descobriu que o seu destino
era ser escrito
pela alma criadora de Ariadne.
Juareiz Correya
(Recife, 12 / fevereiro 2015)