sexta-feira, 17 de abril de 2015

DESTINO DE UM POEMA DE ARIADNE CAVALCANTE






Um poema chegou às mãos de Ariadne
sempre carinhosa com cada palavra
sempre doce amorosa com cada verso
como quem toca a carne humana.  


O poema acariciou a face da poetisa
chegou à sua boca como um beijo
com o seu ritmo forte sensual tropical.


O poema invadiu o seu corpo
e no coração aceso
com a ternura de quem não tem pressa
descobriu que o seu destino
era ser escrito
pela alma criadora de Ariadne.  


Juareiz Correya 

(Recife, 12 / fevereiro 2015)