quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

JUAREIZ CORREYA : "POESIA MODERNA"






Os poetas modernos 
brasileiros e portugueses 
são um pessoa 
com os seus múltiplos 
caeiros campos e reis 
e sentimentos drummundos 
bandeiras e pasárgadas  





(Jardim Atlântico /Olinda, 2005) 





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Do livro inédito POEMAS DO NOVO SÉCULO 

sábado, 14 de fevereiro de 2015

MARISETE ZANON : "QUANDO O POETA ESCREVE O UNIVERSO RESPLANDECE"






Do útero já vim tatuada
meu destino sina
pariu-me poeta
porque todo poeta
é redundantemente sensibilidade
e neologismo
As convulsões
e as dores multiplicadas
por essa minha atitude despojada
de amar demais as palavras
de amar o impossível desconhecido
que apascenta corredeiras
e desestabiliza a brisa
são árvores a darem-me papel
e eu sou como a traça
que rói o meio dos poemas
onde pulsa o pulmão  do poema
e quando se rompe o casulo
espalham poemas pelos ares
porque quando o poeta escreve
o universo resplandece
e almas suspiram aliviadas.        




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MARISETE ZANON - Nasceu em São Paulo (SP), viveu em Porto 
Alegre (RS) e reside, atualmente, em Foz do Iguaçu (PR). 
Publica o blog Confissionarium (http://umolhardeconfissão.blogspot.com) 




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015








Banner criado para divulgação permanente 
em todos os blogs da ABLNE - 
Associação de Blogs Literários do Nordeste, 
a primeira associação regional 
de blogs literários do Brasil. 
(Criação de João Guarani  
- Recife, Pernambuco) 



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

MARCELO MÁRIO DE MELO : "A LINGUAGEM POÉTICA"





     "Em lugar da escrita instrumental, objetiva e bem comportada, o poeta coloca a criatividade em primeiro plano e, se for necessário, transgride as regras e as limitações ditadas pela gramática, as convenções, os preconceitos ideológicos e linguísticos, a opinião pública, a moralidade e os jogos de interesses.  
     O poeta não segue uma pauta exterior, um esquema restrito como o que estudamos na linguagem instrumental e puramente comunicativa. Ele trabalha a palavra antenada com o mundo interior, a vida social e o cosmos, abrindo a sua sensibilidade para pensamentos, sensações, sentimentos, lembranças e visões.  A sua matéria prima são ideias, associações de palavras, imagens, ritmos, sonoridades, vibrações.  Com isto ele constrói o seu texto e o seu diferencial. Aí se resume a chamada liberdade poética."  (MARCELO MÁRIO DE MELO)




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(Trecho do artigo "A Linguagem Poética" 
  - Folha de Pernambuco / Opinião, página 8 
 - Recife, PE,  11 de novembro de 2014)