Sérgio de Castro Pinto
(João Pessoa, PB)
o paraíba, o mamanguape,
o tigre, o eufrates,
o tejo, o sena,
não desviam o curso do poema.
o poema, nenhum rio
ou cidade o fazem.
só os poetas, à margem do lápis :
caniço pensante na maré vazante da linguagem.
(dedicado a Moema Selma D'Andrea)
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Transcrito da antologia FOLHA CORRIDA
- Poemas escolhidos (1967 - 2017) -,
de Sérgio de Castro Pinto /
Escrituras Editora, São Paulo, 2017
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