Manuel Alegre, poeta português,
Prêmio Camões 2017
"Nesta era da globalização e de um novo bezerro de ouro, em que o poder financeiro impõe a sua hegemonia sobre a política, a democracia, a cultura e os próprios Estados, a literatura e, em especial, a poesia, podem ser ainda um território de resistência contra o pensamento único e de defesa da liberdade de escolha de cada povo."
Manuel Alegre lembrou que a Língua Portuguesa "anda pelos cinco continentes, língua de diferentes identidades e culturas, em que as vogais não têm todas a mesma cor. E em que as consoantes, como se sabe, em Portugal assobiam, na África cantam e no Brasil dançam."
O ministro da Cultura disse que a Academia das Ciências de Lisboa indicou para a lista do Nobel de Literatura os nomes de Agustina Bessa-Luís e Manuel Alegre.
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Transcrito do site TSF - Rádio de Notícias (www.tsf.pt)
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