"Todo grande poeta ama a sua língua natal e procura fazer dela a linguagem original da sua poesia. Ele é o guardião da beleza da língua que o ensinou a murmurar nos quartos escuros e decorar o que ia dizer à primeira namorada. Na mina de seu idioma, ele sabe encontrar a pepita mais brilhante, e sabe combinar estranhamente suas luzes no poema imortal. Mas, há também os poetas médios e pequeninos. Eles retiram o que podem daquela mina do idioma. A poesia é uma montanha que só faz crescer : os grandes poetas acrescentam-lhe um rochedo, os pequenos poetas nela depositam a sua pedrinha."
____________________________________
Transcrito da coluna MARCO ZERO
- Alberto da Cunha Melo /
Revista CONTINENTE Multicultural
- Número 74, Fevereiro 2007, Recife, PE -
Companhia Editora de Pernambuco - CEPE
Nenhum comentário:
Postar um comentário