Um poema como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida
para sempre na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa
condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.
(Do livro
OS MELHORES POEMAS DE MÁRIO QUINTANA)
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Transcrito do blog DOMINGO COM POESIA
(http://www.domingocompoesia.com.br)
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